Orelhões de Conquista prejudicam usuários
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O primeiro Conselho de Segurança do Estado da Bahia foi fundado em Salvador, em 30 de outubro de 1997. Em 22 de julho de 2000, o então Cel. Souza Filho, presenteou André Cairo, o livro de importância significativa, “Um Caso de Polícia”, de Vicente Federico, devidamente autografado. Após leitura cuidadosa, o ambientalista percebendo a riqueza de conteúdo, teve o interesse de fustigar a criação de Conselhos de Segurança em Vitória da Conquista. E aconteceu! Com efeito, seu objetivo foi alcançado.
Até o ano 2000, não existia Conselho de Segurança em Conquista, mas existia mobilização do MCMP. No ano seguinte, durante uma Sessão na Câmara de Vereadores com o tema Segurança, participando Polícia Militar, Civil, Poder Judiciário, Ministério Público, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Movimento Contra a Morte Prematura e Poder Executivo, André Cairo, após questionar tímidos investimentos para os Órgãos de Segurança por parte do Governo do Estado e PMVC com relação a iluminação pública, matagais, PDU, desemprego etc., chegando a citar “si vis paces para bellum”, se queres a paz, prepare para a guerra, com firmeza de expressão pronunciou: “Um Conselho de Segurança derruba um Coronel, mas não o Senhor, não é Comandante?” E foi aí que o Cel. Nivaldo Nascimento dos Anjos dirigiu-se ao ambientalista dizendo “André, a seu pedido, criarei o Conselho.” E criou cinco Conselhos de Segurança, que vem realizando um trabalho positivo.
Na gestão do Cel. Esmeraldino Correia, em 2004, foi criado mais um Conselho, mantendo sua continuidade com o atual Cel. Inácio Paz de Lira Júnior, em que o ambientalista faz parte da Diretoria, desde a fundação, dispensando o convite unânime para Presidência por exercer muitas atividades, abrindo caminho para outros, apesar de auto reconhecer que o lançamento da semente torna-se a pedra fundamental do concreto, no alcance de resultados.
Se registros históricos para nada servissem, para que serve então a memória? Muitos homens se preocupam apenas com o ego, não reconhecendo o mérito daquele que realmente realizou o intento. Deixam fugir o reconhecimento a quem verdadeiramente o pertence, a exemplo de Bathilo, o poeta medíocre e obscuro, que roubou a frase do grande poeta Virgílio, ao louvar Augusto Cezar, Imperador Romano, com um escrito no pórtico do Palácio Imperial, sem se identificar: “Choveu toda noite, pela manhã recomeça os espetáculos públicos, Augusto divide com Júpiter o governo do mundo!”, resultando no “Sic vos non vobis”, Assim vós, não para vós! Bathilo acabou sendo ridicularizado.
Uma criança ao nascer, terá um único e verdadeiro pai biológico. A depender da pobreza de espírito e falta de honradez, surgem muitas paternidades para um único ser gerado. No contexto, ao contrário da verdade, em todas as épocas, principalmente no momento atual, eu jamais faria parte desse trejeito, querendo ser o “pai da criança!”
Completados 20 anos de existência, o MCMP com 171 conquistas, dentre elas a instalação de Conselhos de Segurança, André Cairo, durante 22 anos sem tirar férias, saindo do trabalho para trabalhar, por humildade não quereria propagar esse e outros relatos, mas, pela lógica, a história o obriga. Todos os homens deveriam e devem seguir a máxima de Tucídides, para que a história não seja destorcida. “A História da Guerra do Peloponeso” torna-se o maior exemplo de honestidade nas mãos de um escritor, que escreveu, falou e propagou aquilo que, real e verdadeiramente aconteceu.
André Paulo Barros Cairo
MCMP