A Gazela Desperta ao Nascer do Sol, Pedras com Dinamite
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Se os políticos acordassem, as leis funcionassem, o poder econômico bem pensasse, a corrupção acabasse, a população conscientizasse, os pobres de espírito despertassem, a impunidade cessasse, a visão indígena o homem branco entendesse, o meio ambiente estaria equilibrado e as chuvas cairiam na hora certa.Isto já seria uma prece e um passo decisivo! Do contrário, somente a oração fará chover no momento preciso, diferente de aviões que bombardeiam nuvens e nem sempre chove. A tecnologia fabrica aeronaves, mas não fabrica nuvens, nem humos, que leva 400 anos para se recompor. Se não fosse a Imprensa, o meio ambiente estaria bem pior e se chover hoje, a tecnologia não acertou na previsão.
Antigamente, o instrumento metereológico que não falhava era o Catingueiro. Ele dizia: Amanhã vai chover! E chovia. Enquanto pedras na cabeça em penitência, no alto do Cruzeiro fazia chover em abundância. Se a fé remove montanhas, também fabrica e derrete nuvens carregadas.
Se os cinco Continentes decidirem cuidar do planeta agora, daqui cem anos começa a equilibrar. O inverno de Vitória da Conquista voltará a ter inicio em fevereiro, findando em agosto. Não terá as 4 estações do ano em um só dia, trovoadas no mês de junho, nem o calor insuportável do ano 2008, com ventanias estranhas, nem Fábrica de Canoas. O Poço Escuro voltará a ser o verdadeiro Poço Escuro com água límpida e cristalina, o Rio Verruga e a Lagoa das Bateias descontaminados, áreas desabitadas da Serra do Peri Peri, de cabeleira verde e até a onça suçuarana beberá água no Bebedouro detrás da Serra, que tem o seu nome. Equilibrará todas as cidades do planeta Terra, com água e alimento em abundância para toda espécie animal, vegetal e marítima, enquanto os raios solares esbarrarão na camada de ozônio sem brechas e o solo terrestre sem usinas nucleares.
Nesse contexto, se a gazela desperta apenas com os primeiros raios solares, o homem, de que forma será despertado? Como pedras em detonação? Enquanto as calotas polares derretem em direção aos Oceanos, no geral, o homem continua desatento. E aí será tarde demais para despertar, diferente da gazela, um animal que age por instinto, correndo a 100 km p/ hora, numa perfeita percepção e estratégia, impressionando a inteligência humana, que viaja em passos lentos, acelerando no momento impensado com destino ao caos.
Apesar de controlar a veloz tecnologia que constrói e também destrói, diferente do propósito de Albert Einstein, entre outros gênios, o homem, com todos os instrumentos de alta precisão para o controle da Terra, está muito longe de entender o funcionamento da natureza! Ela reage potencial e ferozmente contra as agressões ambientais, com uma força brutal, indominável, atemorizante e desastrosa, devolvendo ao homem uma tempestade de catástrofes com o poder de um tsuname, podendo ocorrer a segunda maior enchente da Terra depois do Dilúvio Bíblico.
André Barros Cairo
ASCOM do MCMP
