POLITICAGEM E POLITIQUEIROS EM VOTAÇÃO!
Nos anos 50 e 60 em Vitória da Conquista, com base em registros históricos, todos os Prefeitos e Vereadores eram considerados homens de bem, verdadeiros cidadãos, que ocupavam seus cargos com extrema seriedade dispensando interesses escusos, se é que existiam! Os vereadores, homens íntegros, exerciam seus mandatos sem receberem salários, ajuda de custo, ou propostas indecentes. Existia apenas discordância de idéias, sem ferir a moral, a ética e os bons costumes. O que realmente interessava, era o desenvolvimento sócio-econômico, o progresso sobre todos os aspectos e o bem estar da comunidade.
Hoje, o que se percebe, é um mal estar da grande maioria da comunidade, quanto a atuação de Políticos, que fazem politicagens, dispensando prioridades, descumprindo leis, usando o Panis Et Circense, intencionados a perpetuarem no poder, como se um Órgão Público pertencesse a qualquer cidadão. Se as autoridades seguissem essa máxima, “Daí a Cezar o que é de Cezar, e a Deus o que é de Deus”, a cidade já teria alcançado um progresso extraordinário. Acreditar em Cristo é uma coisa, e acreditar a Cristo, é outra. Afinal a quem as autoridades acreditam verdadeiramente?
Quando fiz um alerta nas ruas centrais de Conquista, personificado de Jesus Cristo, carregando uma cruz pesando 50 kg, com dizeres: “Se eu sou o Rei dos Judeus, quem são os outros Reis?, Aqueles que governam estão seguindo a minha doutrina?”, etc., com ampla divulgação da Imprensa, o que isto significa? Na verdade, Deus não pode iluminar mentes obscuras, manchadas pelo erro, que vão de encontro a lógica, a razão e Seus preceitos! Se Deus estivesse iluminando os Políticos, a cidade teria outra iluminação, teria brilho, seria um brinco sem brincadeiras.
Agradeço aos que me indicaram para o cargo de Prefeito de Vitória da Conquista, a UESB que realizou uma pesquisa em que fiquei em 2º Lugar, e a minha consciência que me coloca acima do ego. Respeitando o meu interior, recusei propostas para o comando desta cidade, mas se aceitasse, não haveria politicagens, não seria politiqueiro nem tiraria nada de ninguém. Arrumaria a Casa, seria o Comandante absoluto, escolheria o Secretariado e criaria um Slogan sobre juramente: “É PROIBIDO MENTIR.”. Segundo passo, nada de promessas, e sim apresentação de projetos emergentes, mostrando em silêncio que a cidade crescerá sim, como Petrolina, Curitiba, Aracajú e tantas outras com 40 anos na frente de Conquista. Ser Prefeito não é difícil, difícil é ser perfeito, mas isto é possível. Durante a campanha política respeitaria as leis ambientais. Não agrediria a comunidade, disciplinaria a poluição sonora, visual e não aceitaria ser Vereador, não gosto de nada fácil. Todo político deveria começar pela mais difícil, construindo um alicerce faraônico, chegando ao topo da pirâmide em tempo hábil, satisfazendo a gregos e troianos, com transparência absoluta, recebendo somente o salário que a lei determina, exclusivamente.
Nesse conceito, tem gente que ganha dinheiro para mentir, e eu não ganho nada para falar a verdade. Durante 4 anos¸ o que foi feito de expressiva grandeza? Na campanha política, se faz tudo na teoria. Transformam a cidade em primeiro mundo. No desfile de 7 de setembro de 2007, me personifiquei de Zorro mostrando as 7 Maravilhas de Conquista, que valem para 2008: “Pinicão Fedorento, Trânsito Caótico, Poço Escuro Assombrado, Desemprego Assustador, Rio Verruga Contaminado, 88ª Cidade mais Violenta do Brasil, Zonas Comerciais Desprezíveis.” Nesse ano, foi a vez de Zé Trombone Bombardine, que desfilou chamando a atenção do Governador Jacques Wagner para a Segurança e Investimentos p/ Banda do 9º BPM, daí em diante, continuarei seguindo em frente, defendendo a vida, alertando os Governos e Legisladores para acordarem, como sempre fiz desde 1987. E então percebi: A gazela desperta ao nascer do sol, pedras com dinamite. O MCMP já alcançou 158 conquistas e na campanha política, muitos “roubaram” minhas idéias e projetos. Na verdade, ganhariam mais votos se falassem a verdade.
Dizia Platão, “aqueles que governam deveriam dormir sobre as resoluções que haverão de tomar.” Não é mérito de um governo atender a comunidade, é obrigação, afinal, não trabalham de graça e existem leis a cumprir. Quando eu disse publicamente, que um Prefeito, deixando de cumprir a Lei 10.257/2001, do Estatuto da Cidade, pegaria 5 anos de reclusão, aconteceu uma verdadeira corrida, todavia, o Plano Diretor Urbano ainda não está efetivado, enquanto a cidade continua crescendo de forma desordenada, cada um em local de cada outro, ocupando o lugar de outros.
Existem grandes corridas para a vitória de um determinado intento na conquista do Poder, mas, será porque, na época da campanha política se corre tanto para recapeamento asfáltico, de camada finíssima, pintura de meio fios, varreduras inesperadas etc. enquanto as Zonas Comerciais, Feiras Livres e Mercados, quase nada recebem atenção durante anos? Será porque na Campanha Política não se fala em Macro e Micro Drenagem, Apoio aos Dependentes Químicos, Aos Portadores do HIV, Contra o Racismo, Defesa dos Animais, Escavação Arqueológica Indígena, com instalação de Museu, Poço Escuro Urgente, Poluição Sonora e Visual, Abertura de Frentes de Emprego, em Ecologia de um Modo Geral, Redução de Impostos, Controle de Déficit Público, Ajuste Fiscal etc.?
Na verdade, a maioria dos políticos não querem trabalho, querem emprego. Se não houvesse o volumoso salário para Vereadores, certamente existiriam alguns poucos candidatos, menos de vinte disputariam as eleições.
Será porque falam tanto? Bom seria, ainda que tanto falassem, não assumissem a postura de Politiqueiros, fazendo Politicagem dispensando definitivamente as Poli Tiragens.
Politicagem e Politiqueiros, em discussão... em votação... REPROVADOS.
André Barros Cairo
MCMP
